
No CT Rei Pelé, Neymar assinou o contrato com o Santos, por volta das 17h (de Brasília). Doze anos depois ele cumpriu sua promessa e voltou para o Peixe. Antes, defendia o Al-Hilal, da Arábia Saudita, com contrato até junho de 2025, mas devido às recorrentes lesões e duvidas de seu estado, ele preferiu voltar ao Brasil.
Acompanhado por familiares e amigos, o jogador foi recepcionado pelo presidente Marcelo Teixeira, membros da diretoria e seu pai.
Durante a assinatura do contrato, um momento curioso marcou a cerimônia: a caneta falhou.
“Pode assinar? Me deram uma caneta que não funciona! Tem certeza que é essa?”, brincou.
Após a assinatura, ele recebeu das mãos do presidente do Santos, Marcelo Teixeira, uma camisa com o número 11. Foi uma surpresa. A explicação é que o atacante assinaria o contrato recebendo a camisa 11, mas a 10 ele usaria logo depois. No vestiário da Vila Belmiro, vestiu a icônica 10, o número de Pelé que ele passa a usar na volta ao Santos, que o jogador subiu para o campo.
Após a cerimônia de assinatura do contrato, o jogador se dirigiu a Vila Belmiro, onde uma grande festa o aguardava. Com a Vila Belmiro lotada, o atleta foi oficialmente apresentado à torcida e ovacionado, se emocionou e chorou muito ao subir no palco e disse:
“Um dia muito especial para mim. Estou muito feliz. Quando eu era menino, eu pisei na Vila com essa faixa. Tinha que voltar assim. Estou feliz. Temos muita coisa para viver. Tenho muito amor e carinho por esse clube. Não vai faltar entrega. Estão meus filhos aqui, minha mulher, pais, meus melhores amigos e a torcida mais especial do mundo. Obrigado a cada um que está fazendo parte deste momento”, declarou emocionado.
Após o discurso, entre abraços e fotos com as pessoas que estavam no gramado, ele deu uma volta olímpica e chutou algumas bolas para a torcida.
Neymar defendeu o Santos de 2009 até 2013. Ao todo, foram 225 jogos e 136 gols pelo clube paulista, além de um título da Libertadores, marcando na final, um da Copa do Brasil e três do Campeonato Paulista.